O tecido fascial é fundamental para manter nossa capacidade de movimento. Quando fazemos algum movimento do corpo (por exemplo, elevação do membro superior), estão ocorrendo, internamente, diversos movimentos de deslizamento (entre fáscia superficial e profunda, e entre as camadas da fáscia profunda), para permitir que a elevação aconteça livremente. Esse mesmo deslizamento pode ser visto, […]

Dentro de uma ciência ou método terapêutico (como a fisioterapia ou a osteopatia), a forma como compreendemos a disfunção somática serve de base para direcionar o pensar clínico e escolher as melhores estratégias de tratamento. O modelo nociceptivo, usado na osteopatia, interpreta a disfunção somática numa perspectiva neurológica, como sendo o resultado de uma inflamação […]

Quando usamos um método terapêutico, é importante conhecer os princípios de sua utilização. Princípios são regras fundamentais que orientam os processos de decisões clínicas. Tendo estudado em diferentes escolas (no universo da fisioterapia e terapia manual), observo que alguns princípios são comuns a várias delas. Por exemplo, o Holismo. Holos, na sua etimologia, significa Todo. […]

Outra pergunta frequente – e de difícil resposta – é: onde devemos liberar? A tendência, como já disse antes, é liberar o local da dor. Muitas vezes pensamos e intervimos na dor, negligenciando sua natureza complexa e multifatorial. Uma dor lombar, por exemplo, pode ser causada por tantos fatores (mecânicos e não mecânicos). Citando apenas […]

Uma pergunta que frequentemente é feita é: O que é melhor para liberar o tecido fascial, usar a mão ou utilizar um instrumento (como gancho, graston, etc.)? Minha resposta é dada em partes… Parte 1: Mais importante do que como liberar, é saber o que e onde liberar. Muitas vezes a fáscia é pensada de […]

“O conceito de célula é, falando de forma estrita, apenas uma abstração morfológica. Vista por um ponto de vista biológico, a célula não pode ser considerada de forma isolada, sem levar em consideração seu ambiente”. Essa constatação foi feita por Pischinger, em 1983. Com o avanço no estudo da fáscia (e da matriz extracelular), ficam […]

Uma primeira consideração é: a emoção não é um objeto, mas uma atividade. Não é uma coisa que está dentro de nós, pronta, que percebemos e reagimos. É, na verdade, um processo complexo (e muito rápido) que depende da interação entre vários sistemas. Nossa experiência (o que percebemos, acreditamos e valorizamos), junto com nossa memória […]

Emoção pode ser definida como um conjunto de respostas fisiológicas que ocorre mais ou menos inconscientemente, quando o encéfalo detecta situações desafiadoras. Elas são importantes para a sobrevivência da espécie, uma vez que organizam respostas adaptativas (Kandel, 2014). Sentimento, por sua vez, pode ser definido como a experiência consciente de uma emoção (Kandel, 2014). Do […]

Vários processos vitais para nossa vida, como divisão celular, metabolismo energético etc., dependem de uma regulação do nosso meio interno, mantendo-o relativamente constante (homeostase). Essa relativa constância do meio interno é base para nossa liberdade de ação, ao desacoplar nossa fisiologia das condições externas (por ex. variações bruscas de temperatura). Assim como nossa fisiologia, também […]